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Quando eu crescer, quero ser...

Músico

Por Jaqueline Castro

O nosso entrevistado neste mês é o músico Guilherme Barroso. Ele tem 29 anos e tem bacharelado em música com especialização em Regência e Mestrado em Musicologia, ambos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); bacharelado em música antiga pela Escola de Música e Artes do Espetáculo do Porto, em Portugal; e está no segundo ano do mestrado em performance em alaúde na Escola Superior de Artes de Zurique, Suíça.
Guilherme nos contou que sempre gostou de música e que começou a ter contato com esse tipo de arte por volta de seus 12 anos de idade e só decidiu que realmente queria ser músico aos 17 anos.
Diferente do que acontece com a maioria dos jovens, Guilherme teve a sorte de ter o apoio dos pais ainda que aos 16 anos ele quisesse ser médico. O músico nos disse que não demorou muito para que se decidisse pela sua carreira atual e hoje não se imagina fazendo outra coisa. Aos 15 anos, ele começou a estudar violão clássico no Conservatório Brasileiro de Música (CBM) com o professor Juarez Carvalho e disse que seu professor abriu um mundo novo para ele. Depois disso, o amor pela música só cresceu.
Guilherme disse ainda que, para ser músico, na sua opinião,  primeiro, o aspirante precisa ter "muito amor à camisa"; segundo, é preciso estudar, estudar e estudar, ou seja, muita dedicação - o que, na vida de músico, significa ensaiar, se apresentar e ensinar. Ele completa dizendo que, quando não está estudando, ele está se apresentando ou ensinando: dedicação quase 100%.
No final da entrevista, Guilherme acrescenta que ser músico não é fácil, principalmente no Brasil. Ele reforça que é realmente necessário amar a profissão para que valha a pena. E diz ainda que a maioria acaba se dedicando ao ensino por ser mais fácil de se ter um emprego mais estável. Segundo o músico, viver apenas de concertos é bem difícil, tanto no Brasil como no exterior.

Quando eu crescer, quero ser...

Engenheira de Produção.

Por Dandara Amaral e Victória Fidelis

 

1- Nome, idade, onde nasceu?

R: O meu nome é Lívia , tenho 29 anos e nasci no Rio de Janeiro.

 

2- Por que escolheu ser engenheira de produção?

R: Na época do vestibular, eu não tinha decidido ainda o que eu queria ser. Só sabia que queria trabalhar no mundo corporativo. Então, eu escolhi engenharia de produção por ter um leque de atuação muito amplo que me permitiria escolher um caminho mais tarde; além de a engenharia ser uma carreira bem vista no mercado.

 

 

3- Essa deve ser uma profissão bem puxada, pois é requisitada e bem importante para o funcionamento da empresa. Você fica sobrecarregada?

R: Acredito que a sobrecarga de trabalho está hoje presente na maioria das profissões. No meu trabalho, especificamente, não tem uma rotina fixa; então, às vezes tenho muito trabalho e outras vezes estou mais tranquila. Mas, tem outros trabalhos que o engenheiro de produção pode fazer e que tem uma rotina mais fixa.

 

4- Foi difícil entrar para a Petrobras?

R: Passar em concurso exige muita disciplina para estudar. Quando me formei, eu não tinha emprego ainda, então passava o dia todo praticamente estudando. Foi assim durante uns 2 meses.

 

5- Você é mal tratada no meio de trabalho por ser mulher?

R: Em geral, não sou mal tratada por ser mulher. Uma ou outra situação desagradável acaba acontecendo. O setor de óleo e gás realmente é bastante masculino ainda. No meu ambiente de trabalho, só tem homem sentado em volta de mim e muitas vezes sou a única mulher em reuniões e tal. Existe um certo machismo sim, então a mulher tem que se impor mais para ser respeitada e ter seu trabalho valorizado, na minha opinião.

 

6- Quais são os pontos fortes da engenharia de produção?

R: Para mim, os pontos fortes da engenharia de produção são: base sólida de matemática; desenvolvimento de raciocínio lógico forte; conhecimento amplo com maior flexibilidade para escolher no que atuar (ex: finanças, marketing, projetos, compras, rh, fabricação, logística); valorização no mercado de trabalho.

 

7- Como foi sua vida acadêmica?

R: Eu não tive dificuldades na faculdade, mas sempre fui às aulas e estudei. Às vezes, acontecia de ficar o dia todo na faculdade. O período de estágio é o mais complicado porque tem que conciliar tudo. Mas, não dá pra se formar sem estagiar.

 

8- Sua família apoiou sua decisão ou quis que você seguisse outra profissão?

R: Minha família apoiou porque engenharia é um curso bem tradicional.

 

9- Pensou em desistir algum momento?

R: Não pensei em desistir.

 

10- Qual a diferença entre engenharia de produção e administração?

R: Engenharia de produção e administração são bastante parecidas e muitas vezes disputam as mesmas vagas no mercado. A diferença é o nome engenharia pesa mais. O piso salarial do engenheiro é maior também(quando trabalha com cargo de engenheiro). Na faculdade o engenheiro de produção passa por todas as matérias de cálculo e física q o administrador não tem. E também estuda matérias básicas das outras engenharias.

Quando eu crescer, quero ser...

Presidente da Associação

Por Mirllany Pessoa e Marcílio Pessoa

1- Quando você foi eleita presidenta da associação de moradores, qual foi sua reação? E de sua família?
R: Quando fui eleita, fique muito feliz; vi que era a oportunidade de que eu precisava para tentar mudar o rumo que a comunidade estava tomando. Minha família me apoiou muito, mas sempre disseram que seria muito difícil e complicado.

2- Qual é a relação da associação com os moradores?
R: Hoje, temos um bom relacionamento. Hoje, eles acreditam que temos uma equipe que se preocupa e que quer sempre o melhor para a comunidade.

3- Qual foi seu primeiro projeto depois de ter assumido a associação?
R: Meu primeiro projeto foi a retirada de bicicletas da primeira estação do bonde e a conscientização dos moradores sobre o risco de jogar lixo nas ruas.

4- Existe elaboração de outros projetos?
R: Existe sim. Estamos tentando reativar o gari comunitário, trazer cursos de basquete e vôlei, temos parceria com algumas instituições que querem trazer algumas atividades. Como ainda não está chegando, não podemos divulgar, mas garanto que vai melhorar a qualidade de vida dos jovens de nossa comunidade.

5- Por que a comunidade é tão carente de espaço para prática de lazer, esporte e Cultura?
R: Porque os antigos líderes não pensavam nisso. Mas, até o final desse ano, teremos mais quadras poliesportivas e um Centro Cultural (2017).

6- O que vocês pensam sobre os riscos que as pessoas, e principalmente os alunos das Creches e Escolas, correm ao dividir o principal acesso à comunidade, que é a Saint Roman, com carros, motos e caminhões? Existe algum projeto que possa diminuir os risco que correm as pessoas que andam na ladeira?
R: Estamos em conjunto à CET RIO, UPP e PREFEITURA pensando em uma forma de garantir a segurança dos pedestres. É um processo demorado, mas que dará certo.
 

Entrevistada: Fernanda Faustino.
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